Data: 20.05.2015Local: São José do Rio Pardo, SPCliente: DBA / AgroceresAssunto: Granja Grego.Foto: Julio Bittencourt

Análise de Mercado: Preço do frango vivo sobe em praticamente todos os estados pesquisados

Semana de 03 a 09 de julho registrou um discreto aumento de preços em vários estados. Analistas acreditam que novas altas deverão ocorrer neste mês.

Com exceção de São Paulo, as cotações do preço do frango registraram pequenas altas na última semana e, segundo analistas, ainda há espaço para novos aumentos no mercado interno durante o mês de julho. Em relação às exportações, boas notícias: no primeiro semestre, foram embarcadas 2,244 milhões de toneladas, volume 6,53% maior que o mesmo período do ano passado e a expectativa de analistas é que os bons resultados se repitam neste semestre.

Dentre os estados pesquisados, Minas Gerais foi quem apresentou a maior elevação de preço do frango vivo na última semana, indo de R$ 5,55 para R$ 5,70, alta de pouco menos de 3%.

Santa Catarina teve uma pequena alta no preço, indo de R$ 3,50 para R$ 3,54% (+1,14%). Situação parecida com a do Paraná, onde houve uma elevação de 0,19%, fazendo assim com que valor do frango vivo chegasse a R$ 5,24.

Como já citado, São Paulo foi na contramão dos aumentos e registrou uma queda de 1,82%, fechando a semana passada com o preço do frango vivo em R$ 5,40.

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Assim como no caso do frango vivo, o estado de São Paulo, na semana de 03 a 09 de julho, registrou uma pequena queda no preço do ovo que foi de R$ 130,55 para R$ 129,77.

Em Minas Gerais, o preço do ovo subiu 4,35%, chegando a R$ 120,00. No Espírito Santo, a alta foi ainda maior, passando de R$ 117,00 para R$ 125,00.

Fonte: https://www.aviculturaindustrial.com.br/

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O fim do descarte de pintos machos?

De leis pioneiras a compromissos de grandes incubatórios, iniciativas ao redor do mundo indicam que o descarte de pintos machos na indústria de ovos tem seus dias contados.

Profissionais e organizações dedicadas ao bem-estar de animais de produção colocam em pauta o problemático descarte de pintos machos na cadeia produtora de ovos há décadas. No entanto, a indústria hesita em cessar esta prática, argumentando que não existem alternativas viáveis e acessíveis para substituir os atuais métodos. Porém, movimentos recentes em diversos países indicam que talvez esta mudança não seja opcional por muito tempo.

Na União Europeia, a diretriz (EC) nº 1099/2009 permite o método de trituração para descarte dos machos desde que cause a morte imediata dos pintos e seja feito no máximo 72 horas após eclosão. Em 2019, a Suíça baniu o método de trituração, mas ainda permite que os animais sejam descartados com uso de gases (asfixia por monóxido de carbono). Em 2020, França e Alemanha anunciaram a intenção de banir o descarte de pintos machos até o final de 2021 e, em maio deste ano, a Alemanha se tornou o primeiro país a banir legalmente a prática, a partir do primeiro dia de 2022. Esta lei “virou a ampulheta” para o restante do mundo e deu início a uma corrida tecnológica em busca de alternativas. Além destas iniciativas no âmbito regulatório, diversos países europeus já comercializam uma

categoria especial de ovos: os cull-free eggs, ou seja, ovos oriundos de cadeias que não praticam o descarte de pintos machos.

Nos Estados Unidos, em 2016, a United Egg Producers anunciou que planejava encerrar o descarte de pintos machos até 2020. Porém, no ano passado a cooperativa anunciou que ainda estava em busca de uma alternativa comercialmente viável, mas que o objetivo é alcançável através de tempo e pesquisa. Como outra iniciativa importante, a USPoultry investiu cerca de U$100.000 em startups e instituições de pesquisa buscando opções para encerrar o descarte de pintos machos.

No Brasil, a realidade não parece estar tão distante. Além de ações de organizações defensoras do bem-estar de animais de produção e de esforços da academia e indústria para desenvolver alternativas viáveis, alguns projetos de lei estão em andamento, visando banir os principais métodos empregados para descarte de pintos machos.

Em tramitação desde 2015, o PL 1045/2015 propôs proibir no estado de São Paulo o descarte de aves através dos métodos de trituração, eletrocussão, sufocamento e qualquer outro meio cruel. Outro projeto de lei, o PL 4697/2016, também almejou encerrar o descarte de pintos machos em estabelecimentos avícolas de postura comercial através de trituração, sufocamento ou qualquer outro método cruel. Desta vez, a aplicação da proposta seria a nível nacional. O mais recente projeto de lei, de 2021,

foi desenvolvido em parceria com as organizações não governamentais Animal Equality Brasil, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Sinergia Animal e Mercy For Animals, que formam a Coalizão de Proteção Animal. O PL 256/2021 visa retomar a discussão e proibir, no estado de São Paulo, o descarte de pintos machos por meio de trituração, eletrocussão, sufocamento ou outros métodos similares. Ainda, adiciona que incubatórios e empresas de genética terão o prazo de 1 ano para se adequarem, uma vez que houver tecnologia de sexagem in ovo disponível no mercado. Nestas condições, o descarte dos ovos deverá ser feito até o sexto dia após o início da incubação.

No geral, a indústria também não apoia a prática. Além da polêmica no âmbito da crueldade animal, o descarte anual de bilhões de pintos machos, que compõem aproximadamente metade das aves nascidas, é um processo ineficiente e oneroso. O grande limitante para avançar é a disponibilidade de alternativas.

Dentre as opções desenvolvidas até o momento, a sexagem in ovo é a mais difundida. Existem diversos métodos para determinar o sexo da ave ainda no ovo, desde o uso de biomarcadores, genotipagem por PCR, análises hormonais e até técnicas fotônicas. Há, também, um grande argumento a favor das linhagens de dupla aptidão, possibilitando a produção de carne e ovos e assim eliminando a necessidade de selecionar um dos sexos das

aves. Porém, do ponto de vista de eficiência zootécnica e considerando o nível de especialização que a genética avícola atingiu, esta não é uma opção muito atraente. Diversos pesquisadores têm investido em projetos para inovação nesta área e a expectativa é de que novas tecnologias alavancarão este processo de mudança.

Assim como o movimento cage-free para poedeiras, que partiu da ponta da cadeia e transformou mundialmente a indústria de ovos, espera-se que o mesmo impacto seja observado no movimento contra o descarte de pintos machos. A questão não é mais “se” esta mudança ocorrerá, e sim “quando”. O fato é que a prática tem seus dias contados e as cadeias produtoras de ovos no mundo inteiro deverão se renovar.

Fonte: Leia mais sobre esse assunto em https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/o-fim-do-descarte-de-pintos-machos/20210707-120237-H827?fbclid=IwAR3JmyRhvmnEy38eh2C-gpLl5hzmyL1dVv75EUgcUwuBH18itNWr_LQYvHQ

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Controle de Salmonella na granja também é questão de saúde pública

Salmonella Infantis e outras do grupo C apresentam índices de isolamento cada vez maiores.

As Salmonellas estão amplamente presentes no ambiente, mas seu habitat natural é o trato intestinal dos seres humanos e animais. As perdas geradas por este patógeno vão muito além da produção, pois representam um potencial risco à saúde pública.

As características de gravidade da infecção variam de acordo com a variante da Salmonella envolvida e com a espécie, pois sabemos que algumas Salmonellas provocam sintomas clínicos apenas em determinados hospedeiros. Podemos citar a S. Gallinarum, que provoca doença clínica nas aves, porém tem pouca importância em seres humanos. O oposto acontece para as Salmonellas paratíficas, que, na maioria das vezes, não causam nenhum sintoma clínicos nas aves, sendo, contudo, extremamente importantes em termos de saúde pública.

A contaminação de alimentos de origem avícola é tema recorrente quando falamos sobre infecção em humanos e merece atenção devido à elevada frequência e gravidade. O controle da Salmonella tornou-se parte fundamental para manutenção e ampliação da cadeia da avicultura.

Os sorovares (ou variantes sorológicas) Enteritidis e Typhimurium são frequentemente relacionados à contaminação em produtos de origem animal e infecções em humanos, entretanto existe crescente preocupação com outros sorogrupos – tais como Heidelberg, Senftenberg, Infantis e Minnesota. Entre as Salmonellas paratíficas mais isoladas de aves no Brasil, o sorovar Minnesota tem se destacado pela alta prevalência em amostras de frangos e, juntamente com o Infantis, vem mostrando sinais de perenização nas granjas, como aconteceu com a Heidelberg anos atrás.

A diversidade de sorogrupos torna o controle uma missão árdua, pois os programas abrangentes, por ser complexos, acabam tendo fragilidades. E isso é normal! Por isso, a necessidade de ter vacinas como parte complementar do programa de biosseguridade. As vacinas elevam a barreira sanitária e ajudam a perpetuação de Salmonellas transitórias nas granjas.

Os estudos epidemiológicos demonstram que existe uma dinâmica de adaptação e substituição entre os sorovares. Durante alguns anos, os sorovares Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium destacavam-se. Entretanto, em algumas regiões já ocorre substituição destes por S. Minnesota, S. Tenesse, S. Infantis ou S. Mbandaka, por exemplo.

O aumento crescente do número de refeições fora de casa também fez crescer os casos de notificação de surtos de toxinfecção alimentar em seres humanos, e os casos de infecção por Salmonella, embora costumem atrair a atenção da mídia, são frequentemente subnotificados. Estima-se que cerca de 80% dos casos não são sequer diagnosticados.

A contaminação dos produtos de origem animal pode ocorrer em diferentes etapas do processo produtivo e os estudos epidemiológicos e estratégias de autocontrole permitem que ações sejam tomadas em cada etapa de maneira mais específica e eficiente.

Dentre os sorogrupos que demonstram crescimento na frequência de isolamento, as Salmonellas do grupo C, em especial a S. Infantis, merecem atenção adicional, pois estão frequentemente associadas a casos de infecção em seres humanos e multirresistência a antibióticos.

O uso de vacinas multivalentes (B, C e D) aumentam as barreiras sanitárias e é uma arma eficiente neste combate, em um mercado no qual consumidores exigem cada vez mais segurança microbiológica nos produtos de origem animal, a agroindústria precisa ser incansável na busca de melhorias para atender as expectativas da população. As Salmonellas são patógenos impossíveis de erradicação e suprir a demanda do mercado consumidor só é possível por meio de monitoramento sanitário, implantação de programas de biosseguridade e vacinação das aves.

*Por Eva Hunka, médica veterinária pela UFRPE, mestre em medicina veterinária preventiva pela Unesp e gerente de negócios biológicos da Phibro Saúde Animal.

Fonte: https://www.agrolink.com.br/

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De onde vem o que eu como: além da alimentação, ovo é matéria-prima para a produção de vacinas

Este uso não é novo, mas ganhou destaque com a fabricação de imunizantes contra o coronavírus, como a ButanVac, do Instituto Butantan, que ainda está sendo testada. Veja como são as granjas que atuam no setor, o aumento do preço do ovo, além de mitos e curiosidades.

Mexido, frito ou cozido, o ovo é um alimento popular na mesa do brasileiro, usado em receitas caseiras e por indústrias para fabricar pães, massas, maioneses e bolos.

É também matéria-prima na fabricação de antígenos e vacinas para animais e humanos, como nos imunizantes contra a gripe e a febre amarela.

Apesar deste uso não ser novidade, ele ganhou destaque com a produção de vacinas contra o coronavírus, como a ButanVac, do Instituto Butantan, que ainda está sendo testada e que, se aprovada, será o primeiro imunizante contra a Covid-19 produzido no Brasil que não requer insumo importado.

Abacate, café e caju: descubra de onde vem os alimentos
QUIZ: Sabe tudo sobre ovos? Teste os seus conhecimentos
No mundo, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os maiores produtores de ovos, atrás da China, Estados Unidos, Índia e Indonésia. O foco é o mercado interno e, por isso, somente 0,3% é exportado, com destaque para o Senegal, Paraguai, Peru e Emirados Árabes, mostram dados do Ministério da Agricultura.

No total, são 174 milhões de galinhas poedeiras que produzem 53,5 bilhões de ovos, segundo dados de 2020 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Um terço vem do estado de São Paulo, maior fornecedor do alimento no país, seguido do Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná. Por ano, as granjas do país faturam, em média, R$ 16 bilhões no mercado interno e US$ 48 milhões na exportação.

No ano passado, o consumo anual de ovos no Brasil bateu recorde histórico de 251 unidades por pessoa, impulsionado, em parte, pelo encarecimento da carne bovina, que fez o consumidor buscar por proteínas mais baratas. Apesar disso, o preço do ovo já subiu 8% este ano, puxado pelo alta dos custos de produção do setor.

Fonte: https://g1.globo.com/

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Especial Saúde Avícola / Postura: prevenção, cuidados e avanços são destacados por especialistas

-> A avicultura precisa prevenir as aves de infecções causadas por vírus ou bactérias, e neste sentido, cada realidade epidemiológica nos desafia a desenvolver junto aos médicos veterinários das empresas o que consideramos “imunidade adequada” para os planteis.

-> Cada etapa da evolução das vacinas aviárias veio acompanhada de grandes melhorias na produção e nos índices de eficiência zootécnica. Vacina não é melhoradora de desempenho, mas uma ave bem protegida tem condições de expor seu potencial genético e nutricional.

Acesse gratuitamente o leitor digital da Revista do OvoSite e acompanhe o Especial Saúde Avícola.

Fonte: Revista do OvoSite
Autor: Redação

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Volume de carne de frango exportada em maio foi o maior desde julho de 2018

O volume de carne de frango exportada in natura, em maio, foi o maior desde julho de 2018, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia). De acordo com o relatório da Secretaria, em maio, 383,2 mil toneladas de carne de frango in natura foram exportadas, 5,6% acima do volume escoado em abril e 2,9% a mais que o de maio de 2020.

Além do incremento na quantidade, o aumento no preço médio do produto embarcado também favoreceu o resultado financeiro do setor, compensando o recente enfraquecimento do dólar frente ao Real. Em termos financeiros, com o recuo do dólar frente ao Real entre abril e maio, o setor teve mais espaço para negociar o preço dos produtos exportados.

Segundo dados da Secex, o valor médio da carne de frango in natura foi de US$ 1,55/kg em maio, representando um avanço de 2,9% frente ao mês de abril. Assim, no total, exportadores brasileiros arrecadaram R$ 3,15 bilhões, 3,4% acima do observado no mês anterior e o maior montante da série histórica da Secex.

Além das vendas externas aquecidas, a boa liquidez doméstica da carne de frango na maior parte de maio também favoreceu o escoamento da produção, reduzindo os estoques do setor. Em algumas praças pesquisadas pela equipe do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), agentes chegaram a relatar falta de certos produtos.

Esse cenário elevou os preços da carne e também do animal vivo em maio. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro congelado teve preço médio de R$ 6,64/kg em maio, aumento de 12% na comparação com o do mês anterior. Para o frango vivo, na média das regiões do estado da São Paulo, o avanço mensal foi de 10,3%, com o animal cotado a R$ 5,17/kg no último mês.

Fonte: https://avicultura.info/

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Abate de bovinos despenca 10% enquanto suíno e frango batem recorde

Segundo analistas, a situação econômica fez a população migrar para proteínas mais baratas, o que logo se refletiu nos abates.

O Brasil abateu 6,56 milhões de bovinos no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do IBGE. Isso representa uma queda de 10,6% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e de 10,9% frente ao quarto trimestre do ano passado. É também o menor resultado desde o primeiro trimestre de 2009.

O estado de Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,7%) e São Paulo (10,2%).

Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta terça-feira, 8, que também mostra que foram abatidas 1,57 bilhão de cabeças de frango, um novo recorde na série histórica iniciada em 1997.

A pesquisa registra que o abate de suínos foi de 12,62 milhões de cabeças no 1o trimestre de 2021, o melhor resultado para este período desde o início da série.

“Houve uma continuidade da tendência observada em 2020: queda no abate de bovinos e crescimento de suínos e frangos”, explica o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi.

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).

Já o Paraná lidera amplamente o abate de frangos, com 33,1% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,9%) e Santa Catarina (13,3%).

O que levou à queda no abate de bovinos e ao recorde nos outros
No que diz respeito ao abate de bovinos, o primeiro trimestre de 2021 também seguiu a mesma tendência de 2020 em relação ao abate de fêmeas, cujo total para este período foi o menor desde 2003: 2,41 milhões de animais. “Ao mesmo tempo, os preços médios da arroba bovina e do bezerro atingiram valores máximos nas respectivas séries”, ressalva Viscardi.

Mesmo com a queda, a exportação segue aquecida, já que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia registrou o terceiro maior volume de carne bovina in natura exportada para o período, com recorde para um mês de março (133,82 mil toneladas).

No abate de suínos, que apresentou aumento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2020 e de 0,6% na comparação com o quarto trimestre de 2020, além do recorde para um primeiro trimestre, o mês de março atingiu a maior marca de um mês da história da pesquisa.

Viscardi explica que, além da exportação aquecida, os preços do animal vivo e da carne suína no mercado interno sofreram desvalorização ao longo do trimestre, aumentando sua competitividade em relação às demais proteínas. “Nesse aspecto, há influência da restrição orçamentária dos consumidores e das medidas restritivas adotadas para conter a pandemia de Covid-19”, afirma o pesquisador.

A mesma explicação se aplica ao frango, cujo abate no primeiro trimestre de 2021 foi 3,3% maior em relação ao mesmo período de 2020 e de 0,7% maior na comparação com o quarto trimestre de 2020. “Como o desempenho das exportações da carne de frango permaneceu em patamares apenas razoáveis nesse trimestre, podemos considerar que boa parte desse aumento foi destinado ao consumo interno”, diz Viscardi, lembrando que o preço da carne de frango é mais favorável à grande parcela da população na comparação com as outras proteínas concorrentes, principalmente a carne bovina.

Fonte: Canal Rural

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Conhecimento e tecnologia em prol da produção de milho no Estado

Iniciativa da Avipe, UFPE e AD Diper visa aumentar a assertividade na produção de grãos em Pernambuco.

O mês de junho representa a chegada de um dos períodos mais esperados e tradicionais para os pernambucanos: o São João. Ao lembrarmos das comemorações, é impossível não pensarmos nas comidas feitas a partir do milho, como a canjica e a pamonha. Este ano não haverá festividade, mas uma boa notícia foi anunciada na véspera do período junino. A Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) firmaram uma parceria que pretende aumentar a assertividade na produção de grãos, como o milho, em todo o Estado.

A cooperação entre as três instituições, chamada de Grãos PE, visa a produção de um estudo tecnológico que deverá mapear os solos e associá-los às questões climáticas, aprimorando o mapeamento das chuvas e direcionando a produção dos grãos. “Quando se tem o conhecimento da cultura dos grãos, como suas necessidades hídricas e de solo, o plantio é simplificado, pois a área direcionada está adaptada a determinado grão. Os produtores vão ter uma visão mais estruturada, pois saberão as condições do solo, as possibilidades hídricas e as necessidades da cultura”, explicou o vice-presidente de abastecimento da Avipe, Josimário Florêncio.

Os bancos de dados e ferramentas que serão utilizados no processo fazem parte das atividades desenvolvidas pelo Observatório Nacional da Dinâmica da água e do Carbono no Bioma Caatinga (ONDACBC), da qual fazem parte os Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada, da UFRPE; e o Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, da UFPE. “Esperamos que os dados gerados possam ser aplicados para fornecer informações úteis, no formato e na linguagem adequada para embasar políticas públicas e uso direto pelo setor de avicultura e, posteriormente, por outros setores da economia de Pernambuco”, afirmou o professor da UFPE e coordenador do ONDACBC, Rômulo Menezes.

A iniciativa poderá trazer soluções para o fator climático, que é um gargalo da agricultura pernambucana. “A cultura do milho é exigente de água e, nas últimas duas décadas, está havendo uma redução sistemática das chuvas. Além disso, as precipitações não estão acontecendo de forma espaçada ao longo do mês, e sim em dias episódicos. Isso é bastante prejudicial para a agricultura. Por isso, temos que pensar em outras técnicas, pois, se continuarmos produzindo da mesma forma, não teremos mais agricultura daqui a 10 anos”, ressaltou Francis Lacerda, Climatóloga e Pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Um dos segmentos que mais sofrem com os problemas relatados por Francis é a agricultura familiar, que não tem o aparato tecnológico dos grandes agricultores. “O objetivo da Avipe é que Pernambuco se torne um grande produtor de milho, o que naturalmente vai contemplar a agricultura familiar. Os estudos vão ser amplos e públicos. A iniciativa foi tomada para que toda a população tenha acesso, principalmente o homem do campo, nas diversas regiões do Estado”, destacou o vice-presidente da Avipe.

Expectativa para o São João 2021

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram comercializadas 850 toneladas de milho verde no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) em abril, último mês com levantamento fechado. Em junho de 2020, foram vendidas 3.042 toneladas de espigas, número que deve ser parecido em 2021. “Os dados que eu tenho apontam para uma oferta muito parecida com a do ano passado, talvez ligeiramente superior. A comercialização já apresentou queda em 2019, independente da pandemia, então acredito que neste ano pode ser um pouco maior, mas ainda abaixo da média histórica”, analisou Marcos Barros, analista de mercado do Ceasa.

Já o preço da mão de milho no Ceasa sofreu reajuste de 20% em maio quando comparado ao mesmo período de 2020, variando entre R$ 20 e R$35. O valor deve permanecer neste patamar para o período junino.

Fonte: https://www.folhape.com.br/

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Exportações do agronegócio do Brasil têm recorde para mês de abril de US$13,6 bi

As exportações do agronegócio do Brasil atingiram um faturamento recorde de 13,57 bilhões de dólares em abril, alta de 39% na comparação com mesmo mês do ano passado, impulsionadas pelos embarques de soja, carnes e produtos florestais, disse o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

Segundo a pasta, esta é a primeira vez em que as exportações do setor superam a marca de 10 bilhões de dólares em um mês de abril desde o início de uma série histórica que remete a 1997. O recorde ocorre em momento de firme demanda e altos preços das commodities agrícolas nos mercados globais.

Principal produto de exportação do setor, a soja foi responsável por receita de 7,2 bilhões de dólares no mês passado, alta de 43,1% ante abril de 2020. O resultado acompanha também um recorde mensal de exportação em termos de volume, com 17,4 milhões de toneladas enviadas para o exterior.

O ministério chamou atenção para a forte alta de 22,3% nos preços da oleaginosa no período. As cotações chegaram a superar o patamar de 400 dólares por tonelada.

No setor de carnes, as exportações tiveram faturamento recorde de 1,57 bilhão de dólares no mês passado, avanço de 22,7% na comparação anual.

A carne bovina foi a principal exportada, com 705,32 milhões de dólares (+22,5%). Houve crescimento também das exportações de carne de frango (+18,2%, a 598,01 milhões de dólares) e suína (+40,7%, a 230,61 milhões de dólares), acrescentou a pasta.

“Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras… A participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano”, disse o ministério em nota.

No acumulado do primeiro quadrimestre, os embarques do agronegócio atingiram 36,8 bilhões de dólares, o equivalente a 44,9% do total das exportações brasileiras, ainda segundo a pasta.

Fonte: Reuters
Autor: Redação

Fonte matéria: https://www.avisite.com.br/

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Atual situação da avicultura pernambucana é destaque no Globo Rural

Avicultores pagam quase R$ 90 pelo saco de milho e vendem a bandeja de ovos por R$ 11, em média, segundo cooperativa local. Estima-se que 20% dos produtores do estado deixem a atividade no final do ano.

O alto custo dos insumos vem sendo um problema para os agricultores de Pernambuco. O vice-presidente de abastecimento da AVIPE, Josimário Florêncio, informa que a atual situação está levando o setor a falências, com uma estimativa de 20% de saída de produtores da atividade em todo o estado.

Segundo Carlos André Braga, tesoureiro de uma cooperativa em São Bento do Una – maior cidade produtora do estado – os avicultores estão pagando quase R$ 90 pelo saco de milho e vendem a bandeja de ovos por R$ 11, em média. “Ano passado estava o mesmo preço o ovo, com o milho de R$ 54. Então, por aí, já dá pra tirar o quanto inflacionou”, diz. Ele estima que 20% dos produtores do estado deixem a atividade no final do ano.

Fonte: https://globoplay.globo.com/